/* /* /* Bananada de Goiaba

Bananada de Goiaba

PEQUENOS REGISTOS PARA os meus amigos, que nunca sabem nada de mim... e sei lá eu se com ISTO vão saber mais, ou melhor!
 

Post Gigante (porque apetece-me conversar)

terça-feira, julho 26, 2005

14 anos de casamento, mais 2 de namoro faz 16 anos!

Não precisei de calculadora para chegar á conclusão do tempo que te conheço. Se é que chegamos a conhecer alguém, mas este é um outro assunto… e já me estou a dispersar!

Ora bem, estava eu a meditar sobre o assunto (coisa rara em mim, essa do meditar) e cheguei á conclusão que 16 anos é uma media de um terço de vida!
Chiça penico que é muito tempo!

Noutros tempos, naqueles em que não havia nem blogs nem emails, quem me escrevia eras tu!

Ainda ontem sentei-me no chão da sala, afastei a tua cabra da PS2 e abri as portas do armário que tanto detestas. Estive a ver o caixote das fotografias que juntamos nestes anos todos!

“Dá-va para fazer lareiras um inverno inteiro!” – aposto contigo que é isto que pensas delas, mas eu deliciei-me!

Sabes uma coisa? Descobri que a Mariana não tem fotos entre o 1º e o 3º ano! É tão estupido da nossa parte, pois é?

Derreti-me toda com as fotos delas de quando eram bébés e descobri duas ou três coisinhas escritas por ti naquelas férias na Figueira, quando namoravamos, lembraste?
Tinhas um chevet cor de laranja... lembraste quando te fiz uma surpresa e lavei o teu carro com esfregão verde??? ... pois! É melhor não recordar coisas tristes.

Claro que eu sei o quanto pareço uma arara porque não sei estar calada, mas se aqui estivesses, no lugar de escrever, estava a falar contigo... Yap! E tu provavelmente não ouvias metade e teria de repetir:
- Ouviste o que eu disse Giga???

És um chato, sabias? Claro que sabias! Já te disse isso quinhentas mil vezes, que a multiplicar por 16 anos, faz as contas tu...

Quando me sentei com o propósito de escrever um post, era sobre a data de amanhã, que curiosamente não preciso de tirar a aliança do dedo para conferir a data, como faço com outras tantas coisas em que me falham os anos do passado milénio!

Gostei tanto desse dia! Gostei mesmo do meu casamento! Do meu casamento!!! E tu? Gostaste do teu?
Ainda me faz rir esta estória do meu casamento.
Eu contei-te:
as senhoras donas monstras, aqui á tempos (o ano passado, mais mês menos mês) quiseram ver o video do nosso casamento e no fim perguntaram porque é que o pai aparecia tão poucas vezes. Simplesmente respondi: eu sempre vos disse que o filme é do MEU casamento. O pai não filmou o dele!
É obvio que se a piada fosse tua, elas teriam achado graça, eu sei! Mas deixa... eu cá estarei quando elas quizerem sair á noite e tu não deixares! (hihi paizinho querido!).

Sete e sete são catorze, segundo os matemáticos, não sou eu que o digo, e segundo as tradições, parece que os matrimónios (detesto esta palavra) têm as suas crises nestes periodos de tempo.

Não me lembro de termos a nossa crise ao fim de sete anos, por isso, as probabilidades para que isso aconteça este ano são pequenas, a não ser que chegues a casa e me chateies porque revirei os moveis, mudei os quadros das paredes (mudei só de lugar) e enchi a sala com molduras de fotos lindas, minhas, claro!!!, e milhares das miudas.
Não encontrei nenhuma tua que merecesse uma moldura, mas esforcei-me! Juro que me esforcei!

Lembro-me por exemplo (o alzaimer ainda não atacou estes meus ficheiros) das nossas crises aos fim de 2 meses... a crise dos 2 anos... a crise dos 4... as crises dos 8 e a ultima foi aos 10?? 12??...
Mas que merda é esta? Temos crises nos anos pares? Eu odeio nºs pares.Ops! 14 é um nº par. E 16 também! Isto é um sinal... é melhor eu ir por tudo como estava, não vá o diabo tecê-las!

Ai Márinho! Poupa-me. Está fixe assim e estás proibido de me dizeres que a sala parece uma galeria fotografica. Eu gosto assim.

Olha lá, para acabar, porque eu sei que não vais dar-te ao trabalho de leres nem metade, só te queria dizer uma coisinha:

Obrigada por me aturares e por me deixares continuar a ser uma birrenta mimada e com um mau feitio do caraças...

Márinho! Aqueles desenhos que fizeste? Estavam giros sim! Desculpa ter dito que não gostava! Que estavam um horror...
Eu é que estava um horror e tu És o melhor criativo do mundo! Obrigada!

Se eu pagar-te com beijos na boca, posso passar á frente dessas horrorosas das tuas fãs e ser eu a tua fã nº 1?

Oh páá!!! É que eu gosto tanto de ti...

***
 

Estranho!

segunda-feira, julho 25, 2005


Ter uma casa INTEIRINHA
PARA
MIM!
ao som de: "hey iey iey iaiaaaaaa... you think you got it... " (imaginem qual é pq não sei o nome, nem da musica, nem de quem canta) ... hei iei iaááááá...shake it shake it... (pode ser que, enquanto canto, digam a porra do nome da musica!) ... heiiiiiii eiiiiii iááááá´...
OLHA!!! NÃ DISSERAM!!!
 

Planos da Vida Real

sábado, julho 23, 2005


- Afinal vocês vão para onde?

- Estou indeciso...! Foi o tsunami na Tailândia, agora o furacão em Cancun e na Jamaica... não me resta outra solução senão ir acampar...

***
 

Que falta de juízo

quinta-feira, julho 21, 2005


(numa sala de espera)

- Aiii... se eu não fumo um cigarrinho, morro!!!

- Oh mãaee! Olha o que tu estás a dizer... Eu não bebo fanta á mais de uma semana e ainda não morri!

***
 

Tenho que começar por corrigir alguns dos erros crassos escritos no post debaixo:

terça-feira, julho 19, 2005

Começo por reformar o nº de anos que o meu avô não está presente: não são 3 mas sim 2 anos e 5 meses.

É complicado explicar isto, mas para mim, aquele senhor velhótinho e enrogadinho que estava no caixão não era o meu avô!

Já discuti isto com toda a gente, inclusivé com a minha avó e não cedo! Não era o meu avô E PONTO FINAL.

A 2ª correção é para a quantidade de anos que separa o casamento da minha avô e a data actual: não contam 65 mas sim 62.

Feitas as correcções, passo ás apresentações:

da direita para a esquerda

O meu avô – o grande culpado pela existência de um Clã, que apesar dos netos não fazerem parte integrante da familia, fazem hoje muita questão e muita honra em dar seguimento ás suas “caganças*”.

A minha mãe – com uma bébé linda e cobiçada para outdoors de uma pápa famosa nos anos 60. A 1ª neta e a 1ª portadora desse grande apelido, eu mesmo.

A minha avó Nita – Anita de seu nome. Uma autêntica gueixa que ainda hoje me surpreende tamanha dedicação e ternura com que trata dos filhos e como tratou do marido.
Ela é a unica mulher que eu conheço que, com os seus 80 anos, antes de se deitar e depois da sua higiene meticulosamente perfeita, ainda põe os rolinhos no seu cabelo branquinho como a neve, e o creme no seu corpinho com pele de bébé! É fascinante esta senhora!

Uma colega da tia Alda – que não faço a minima quem seja.

A tia Alda – com os seus 10 ou 11 anos (cá estou eu outra vez a falhar datas!).
Como foi a ultima a ser apresentada, devia ter uma descrição maior mas, o que poderá dizer uma fã dela?

Só não te compreendo numa coisa tia! E falamos isto no sábado quando fomos ver o avô.
Depois de brincarmos com a molha que lhe fizeste na campa;
Depois de lhe pores as flores;
Depois de nos rirmos que ele estava muito mais fresquinho;
Depois de chorares com saudades;
Depois da avó dar um beijinho na campa molhada...

... depois disto tudo que me provoca falta de ar, e por isso quero ser cremada, depois desta asfixia explicaste-me:

“Não entendo, não aceito, não acredito que se deixe de ver uma pessoa para sempre! O para sempre pesa-me! Não aceito o infinito! Se tudo é finito, esta ausência porque é que é tão infinita!!!”

Nunca me tinha apercebido do infinito que é a morte.

A primeira vez que tive contacto com esta ausência, não foi directa. Curiosamente foi o teu irmão mais velho, tia!
Foi com o tio Nelito que a morte me impressionou, mas não por ficar sem o tio.
Pesou-me e doeu-me o Luis e o Claudio ficarem sem pai e eu ter pai!
Sofri a dor do meu pai perder um irmão e eu ter os meus irmãos!
Entendes?
Não tive pena do tio partir, mas senti o desgosto de quem cá ficou.

É estranho, eu sei! É o meu lado cruel de superar as coisas e como, para mim, aquele senhor que levamos a enterrar á 2 anos e 5 meses não foi o meu avô, as minhas lágrimas não são iguais ás tuas.
Nem podiam ser, não é tia? A filha és tu! Um dia, quando partir o meu pai, provavelmente dir-te-ei precisamente o mesmo:

“Não aceito que não o posso ver mais, que seja para sempre este infinito!”


* expressão usada pela minha mãe e pela outra nora dele. A cagona-mor.
 

Fim de Semana para o Clã

quinta-feira, julho 14, 2005

É a 1ª vez que vamos ás Festas da Beirã, que segundo reza a estória, não a das referidas festas, mas a dos meus avós, foi a altura em que o meu ilustre avôzinho marcou o casamento com a sua namorada na altura, a minha querida avó Nita.

Estavam em 1.900 e carqueja (como ele dizia), perante a coincidência da inauguração da igreja nova com as festas da terra, e o meu avô achou por bem casar nessa altura.

Caiu o Carmo e a Trindade* quando ele anunciou á familia tal data.

Ao que parece, o meu avô foi proibido de casar nessa altura porque a familia dele não gostava da moçoila cujo estrato social não era o mesmo do meu avô, e seria uma vergonha aquele casamento na inauguração da dita casa de deus.

Eles eram cinco irmão (como nós!) mas o meu avô era o mais rebelde e resolveu enfrentar tudo e todos e casou mesmo com a pobrezinha (isto até parece que está no sangue, que caraças!!!) Mas não nas Festas da Beirã.

E agora, passados uns 65 anos (acho eu!), a minha avó quer ir ás Festas da Beirã e, como está muito velhotinha, não vou brincar com o assunto.

Eu costumo dizer-lhe: Oh vózinha! Para quê uma viagem tão grande... porque quer ver o avô? Ele não a vê a si!

Ela ri-se! Deve-me achar patetinha ou coisa que o valha. Com os anos habituou-se ás piadas dos netos. Sim, porque segundo o Clã, netos são parentes afastados. Os filhos tinham sempre muito mais piada, não é mãmã!

Hoje, quando disse ás garotas que íamos ás Festas da Beirã acrescentei:

- Aproveitamos e vamos também ver o meu avô! Não é que ele aprecie a visita... nem sequer nos vê, mas eu desta vez quero lá ir.

- Mas o teu avô é cego, mãe?




*usei esta expressão porque a minha ignorância é de tal ordem que desconheço completamente o Marvão... ou melhor, do Marvão só conheço o cemitério onde fomos a enterrar o meu avô á 3 anos.
 

como estou farta disto, mas tão fartinha que...

quarta-feira, julho 13, 2005


... não me resta outra hipotese se não a do ser "Macaquinha de Imitação"

Então, reza o Mestre assim:

"Leão (23/07 a 23/08)

Má altura para si e todos os relacionados com este signo (mesmo os sportinguistas), a não ser que seja leão-marinho; pois aí o caso muda completamente.

A praia fez-se para o lazer e a descontracção.
Abandone esse ar sisudo. Já basta o handicap que é ter que andar com esse casaco de peles e cabeleira à Marco Paulo.

Em vez de rugir aprenda a ronronar, e boas caçadas."

posted by TheOldMan at 13:30

E, dou mais uma vez razão á Duende. É sem dúvida o melhor post da semana.

ron ron
 

Crueis sinais, crueis verdades II

sexta-feira, julho 08, 2005

Convesinha da praxe:

- Hoje almoçaste..?...o quê?!? - perguntei eu ao Márinho

- Bacalhau. - respondeu ele

- AH! Que giro, eu também!!! - exclamei eu muito surpresa

- Eu sei. EU FUI ALMOÇAR CONTIGO.

***
 

Crueis sinais, crueis verdades

quinta-feira, julho 07, 2005

Não é novidade para ninguém que a idade pesa-me!
Também não é novidade nenhuma que, cada vez tenho menos paciência para compreender a velhice.
Eu até sou a favor da eutanasia e dito isto no contesto da idade avançada até pode ser cruel, e de facto é.

Nota: poupem-me as morais e o politicamente correcto a este assunto s.f.f.
A vida, a minha vida, terá as devidas surpresas para no futuro me provar se devo ser castigada ou não. Neste momento não tenho tempo para ponderar sobre o assunto.

Blá-blá-blá PORQUÊ?

Simplesmente porque acabo de reconhecer que apresento os primeiros sintomas de esclerose ou alzaimer ou sei lá eu o quê que se está a apoderar de mim, um ser indefeso com o avançar da idade.
Este próprio post já o confirma mas passemos aos factos:

1º sinal
Reportando-me ao passado dia 4 do corrente mês, em que me encontrava aqui sentada a horas mais decentes, abri um blog em que a autora dizia fazer anos.
Reacção:
dei um salto da cadeira e fui a correr para o telefone, visto ainda serem horas decentes, e telefonei eufóricamente para Santarém. Atendeu-me a Rita.

- PARABENSSS!!!! - gritei eu eufóricamente e continuei muito feliz com o meu feito - Não me esqueci!

- Parabens porque linda? - respondeu-me a Rita.

- Porque hoje é 4 de Julho e a Barbara faz anos???? - tentei eu explicar aquela mãe que, ao que me pareceu, estava bem distraida.

Do outro lado da linha ouvi uma valente gargalhada. E, nos segundos que tal gargalhada durou questionei: mas... então não é hoje? A Barbara não faz anos hoje? Eu estava tão contente por não me ter esquecido...

- Cristina, a Barbara já fez anos, no dia 4 de Junho e vocês vieram á festa!

(não vale a pena contar o resto da conversa que depois gerou uma risota em estéreo. No ouvido que tinha o fone a Rita e no ouvido desocupado o Márinho)

***
 

Dieta

quarta-feira, julho 06, 2005

Agora só COMO, ai, SÓ ESCREVO á noite!

(alguem venha tirar-me o Diogo Infante da frente, s.f.f.)

***
 

Depois de ler os meus blogs preferidos

... e em vez de ir para a cama dormir porque estou cheia de sonho, resolvo vir aqui deixar registado que:



























pois! Esqueci-me!!!


AHHHHHHHHH! Era sobre a conversa que tive com o meu irmão-que-já-é-pai-e-me-deu-um-rapaz-que-eu-não-tenho (e continuava and so on and so on)... ah! pois, como eu estava a tentar contar, fui almoçar á casa da minha mãe, que me perguntou logo se eu tinha seguido o cheiro.

O almoço não era nada mais nada menos do que: PIRÃO! HUMM NHAM NHAM!
(é o lado preto da minha mãe que eu mais gosto!)

Foi muito simpático da parte da minha mãe não me ter convidado (é o lado preto da minha mãe que eu menos gosto) e adiante que já se faz tarde.

... já vejo é passarinhos a voar...

... depois escrevo! Até amanhã...
 

Conversas de café

terça-feira, julho 05, 2005

- ... eu gostava tanto do teu cheiro! - disse ela com um olhar enternecido para o homem que estava sentado mesmo á sua frente.

- E o teu perfume? Isso lembraste? - perguntou-lhe ele, completamente hipnótizado pelo rosto dela.

A julgar pelas marcas no rosto de cada um senti-me com liberdade de pensar que andariam na casa dos 30 e poucos anos.
A conversa estava tão saborosa que, sem qualquer vergonha, aproximei-me um pouco mais daquela mesa que irradiava saudade.
Decidi ficar a tomar o meu café ali mesmo ao balcão para não perder nem um bocadinho daquela ternura! Estava a saber-me tão bem ouvi-los.

- Humm!!! Nessa não me apanhas! mas é claro que sei... - exitou mas a insegurança que sentiu não a impediu de tentar - ...era o "Annais Annais"... acho eu!, ou o Noire-qual-quer-coisa... Ai! gaita. Também não me lembro...

Olhei para ela. Estava desconsolada mas ainda assim, ele ofereceu-lhe um enorme sorriso.
Tirei-lhe o retrato meigo e corei. De repente senti-me intrusa. Para disfarçar pedi um copo de água e os dois lá continuaram:

- Usavas o Magic Noire! - respondeu ele de uma forma tão doce como o próprio perfume.

Ela baixou os olhos, e ele acabou por se "ajoelhar" e contou-lhe em forma de segredo aquilo que tinha guardado durante tantos anos (esta parte estou eu a imaginar!) só para ele:

- Quando decidiste partir, eu andei com uma miuda que já me fazia a corte há muito tempo, na condição de ela usar o Magic Noire. - confessou-se ele.

- Mas... porquê? - questionou ela ingénuamente.

- Para ter, pelo menos, o teu cheiro de volta...

Não deu mais para aguentar. Apesar de querer com todas as minhas forças transformar-me em Mulher-Invisivel, não fui capaz e tive mesmo que pagar o meu café e sair dali.

Ainda hoje penso, quem terão sido aqueles duas criaturas que transbordavam tanto carinho?

O que é que lhes aconteceu pelo caminho?

Porque é que ela partiu?

Ele ficou com ela no coração por quanto tempo?

(a imagem foi tirada daqui)
 

"Que dias há¡
que na alma me tem posto
Um não sei quê,
que nasce não sei onde
vem não sei como
e dói não sei porquê."

(Luis Vaz de Camões)

plosanimais
Na minha vida REAL...

 

"A realidade é um detalhe,
  Pra quem sonha ela é um desafio.

 

... fica para depois!

neste momento não consigo ler mai nada!!!

 

Existem, e tenho que ler...
No baú

@ Correio