Estive quase quase a morrer, mas como já passei dos 36… não é desta!
Na 3º F estava-me a desfazer toda. Ás 3 horas da tarde o Tó repetiu pela milesima vez:
- vai-te embora rapariga… pareces uma drunfada!
Drunfada??? Eu??? Não gostei e meditei sobre o assunto!
Os espirros eram mais que muitos.
A minha mesa já estava suficientemente impregnada de cuspe e o antro de bactérias, virús e micróbios á minha volta começava a crescer tipo cultura. Só faltava mesmo um aquario.
Como o rolo do papel higiénico que tinha em cima da mesa estava no fim, lá resolvi aceitar a porta aberta e voar o mais depressa possivel para os meus lençois.
Besuntei-me toda com pak-fai-iao e deixei-me dormir até o Márinho me acordar.
Eram nove horas da noite. Ele tinha passado no chinês para trazer o jantar.
Este miudo, de vez em quando, surpreende-me!
As garotas estavam em Almada e nessa noite a Mariana telefonou 3 vezes. Queria que fossemos busca-las.
E eu toda partidinha.
A minha cunhada aproveitou logo para dizer que então era melhor elas não irem, mas a Mariana achou precisamente o contrário.
Este tipo de desejos das garotas são sempre realizados e lá fomos nós atravessar aquela ponte que eu tanto detesto.
Foi mais do que previsivel a minha continuação em casa. E como já tenho filhas grandes, trataram elas de mim.
O Márinho foi trabalhar e as garotas ficaram comigo.
A Mafalda foi ao pão e fez o café para o pequeno almoço.
A Mariana pôs a mesa na cozinha, com toalha e tudo (é habito na cozinha usarmos os individuais).
Acabamos por ir almoçar á avó Fati, que fica do outro lado da avenida e, já não tenho filhas outra vez!
Amanhã o meu irmão e o meu pai vão a Bragança… também QUERO IR!!!
Tragam-me uma bengala da avó Nita.
O meu corpo está pior que o dela, como confirma a minha postura frustradamente vertical...
# publicado por
Cristina em
8/19/2004 10:33:00 da manhã