/* /* /* Bananada de Goiaba

Bananada de Goiaba

PEQUENOS REGISTOS PARA os meus amigos, que nunca sabem nada de mim... e sei lá eu se com ISTO vão saber mais, ou melhor!
 

Sonhos… ou Castigos???

sexta-feira, março 11, 2005

Tornei a ter uma daquelas noites em que parece que mergulho para uma outra vida, entro numa outra dimensão!

Acordo estoirada sempre que isto me acontesse.
Acordo atordoada… acordo toda transpirada!

O sonho, ou pesadelo, nem eu sei como classificar tal consciência nocturna,
que tive na semana passada contei-o apenas ao Márinho e ás Donas Monstras.

Foi um assunto mais interessante para a hora do jantar do que o telejornal na tv.

Partilharam todos os promenores da minha angustiante experiência.

Esta semana tornou a acontecer. Foi á duas noites atrás e este vou deixa-lo aqui descrito:


Eu tinha que comprar um Bolo Rei.
Era imperativo que o fizesse, fosse lá por onde fosse...
… tinha que comprar um Bolo Rei!

Perguntei a várias pessoas
(não me lembro de alguma ser conhecida)
onde é que o poderia encontrar um Bolo Rei e
desenrola-se então uma busca incessante e desesperante…

Fui parar á tal rua que me apontaram.

Era uma rua a subir, extremamente ingreme e com passeios largos em pedra da calçada.

No meio da rua havia um separador central igualmente feito com pedras da calçada.

Estava completamente deserta. De gente e de carros mas eu entro em pânico porque não sei onde estacionar o carro (que não era o meu carro na vida real - não sei que carro era!).

Depois desta aflição, estou dentro da dita padaria. Estranha e cheia de gente!

Parecia uma mercearia medieval, toda em madeira castanha escura. A luz também não abundava lá dentro.

Lembro-me de ficar na duvida - no sonho - se estaria de facto numa padaria ou numa taberna.

As pessoas eram esquisitas, eram todas velhas… velhos e velhas! Não havia gente nova!

As roupas também se pareciam em muito com os trajes medievais e os seus rostos não eram os mais afaveis!

Toda aquela gente tinham uma senha amarela na mão.

Perguntei a um velho feio e com ar de mau onde é que eu poderia tirar uma senha, já que aquele aparelho vermelho do porta-senhas (tão comuns no nosso dia a dia), estava vazio.

Conforme o homem se vira para mim, aquela enchente de gente vira-se também.

(quando o sonho me veio á memória recordei esta cena como sendo muito parecida a um teledisco muito muito antigo do Michael Jackson - quando ele ainda era preto - o Thriller!)


Num segundo, fico com uma multidão de gente monstruosa a olhar para mim. O velho grita-me:

- Não tem senha? Não tem senha? As senhas são vitalicias, se não tem senha, não vai ter nunca!

E, de repente, toda aquela gente velha e sombria, grita em coro e em sintonia com o velho:

- Não tem senha não entra!!!


Acordo sobressaltada e a ofegar… muito anciosa penso: “Mas eu só queria comprar um Bolo Rei!!!”

***
 

"Que dias há¡
que na alma me tem posto
Um não sei quê,
que nasce não sei onde
vem não sei como
e dói não sei porquê."

(Luis Vaz de Camões)

plosanimais
Na minha vida REAL...

 

"A realidade é um detalhe,
  Pra quem sonha ela é um desafio.

 

... fica para depois!

neste momento não consigo ler mai nada!!!

 

Existem, e tenho que ler...
No baú

@ Correio