/* /* /* Bananada de Goiaba

Bananada de Goiaba

PEQUENOS REGISTOS PARA os meus amigos, que nunca sabem nada de mim... e sei lá eu se com ISTO vão saber mais, ou melhor!
 

A falta de imaginação dá-me para isto:

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Há uma serie infindavel de coisas que eu odeio!
Infindavel porque teimam em aparecer mais umas quantas para se juntarem ao molho
(do tipo da roupa que tenho para passar a ferro)!!!

***
 

Olha que coisa mais linda:

quarta-feira, janeiro 28, 2004

Blog dos Bichos!!!


Vou tentar arranjar tempo para mandar para lá as fotos da gata mais linda do mundo: A MIA!!!

a cadelinha mais linda do mundo: A GIGA!!!

as tartarugas maiores do mundo: AS PICÓS!!!

e o cágado mais estranho do mundo: não tem nome MAS TEM duas dobradiças na casca da barriga!!!


A Mafaldinha é que tem que ir tirando as fotos...

***
 

Quando eu

terça-feira, janeiro 27, 2004

não tenho nada para dizer,

é melhor estar calada!



(eis um post desnecessário)

***
 

"o Tempo Sujo"

domingo, janeiro 25, 2004

Há dias que eu odeio
Como insultos a que não posso responder
Sem o perigo duma cruel intimidade
Com a mão que lança o pus
Que trabalha ao serviço da infecção

São dias que nunca deviam ter saído
Do mau tempo fixo
Que nos desafia da parede
Dias que nos insultam que nos lançam
As pedras do medo os vidros da mentira
As pequenas moedas da humilhação

Dias ou janelas sobre o charco
Que se espelha no céu
Dias do dia-a-dia
Coimboios que trazem o sono a resmungar para o trabalho

O sono centenário
Mal vestido mal alimentado
Para o trabalho
A martelada na cabeça
A pequena morte maliciosa
Que na espiral das sirenes
Se esconde e assobia

Dias que passei no esgoto dos sonhos
Onde o sórdido dá as mãos ao sublime
Onde vi o necessário onde aprendi
Que só entre os homens e por eles
Vale a pena sonhar.

Alexandre O'Neill
in
No Reino da Dinamarca
 

os meus pensamentos quando me vejo ao espelho (no post seguinte)

sexta-feira, janeiro 23, 2004

que não tem coerência;
parece-me uma defenição sensata... da palavra incoerente, claro!

sem ligação;
a quê?...
vou-me revistar e, de facto não sou portadora de nenhum fio, de nenhuma ficha... tomada?... ah???


desconexo;
o que não é conexo, certo?

incongruente;
esta é dificil... uauuu!!!Confesso: fui ao dicionário ver:
não acomodada; que não condiz; que se não adapta; incompatível
Fiquei estupefacta! E não é que noto aqui umas certas semelhanças com moi même? Hummm...

ilógico;
esta para mim é de todo ILÓGICA!

contraditóriA
mas eu gosto de chocolate TODOS OS DIAS!!!


Não sei explicar o porquê (não tenho argumentos, não andei no técnico) mas, tenho a sensação que os feitios das pessoas são altamente contagiantes!
É uma teoria sobre a qual me tenho dedicado ultimamente... sobre mutação!!!

hummm! gosto de te ver ao espelho!

***

 

Eu, no meu melhor!

incoerente
adj. 2 gén.,

que não tem coerência;

sem ligação;

desconexo;

incongruente;

ilógico;

contraditório.


Foi o "elogio" que me deram ontem! E, como todos os "elogios" que recebo, bons ou maus, são levados muito "a peito", eis aqui as defenições deste mesmo, para que eu possa ver-me melhor ao espelho!

Isto tem uma sequência lógica, mas esqueci-me da folha de rascunho para o post de hoje!

Mas, levanto um bocadinho o véu:

Quem andou no Técnico é muuuuuuuuuito mais coerente! SEM DÚVIDA!!!

Sorte marreca, a minha!!!
(apetecia-me TANTO escrever uma asneira...GRANDE!)
 

Troquei de lugar e...

quinta-feira, janeiro 22, 2004

... coloquei-me como leitora deste blog!


Se eu fosse leitora deste blog, ficava com toneladas de curiosidade sobre uma série de situações, como por exemplo:

Nunca falas da Mafalda?

E o parto da Mafalda, como é que foi, se não sabes o que é uma contração?

(apetecia-me responder com aquelas piadas secas, típicas do meu pai, mas é melhor não o fazer... andam aí as Srªs da Segurança Social...)

Mas, e o Márinho? Foi mesmo para Munique? Ficaste com quem? Afinal QUEM é o pai da Mariana?
(Oh Carla! Gostaste de dormir comigo?)

E a estória do boxer? Como é que acabou?

... tchan tchan...
agora troco de lugar novamente e voi lá:

eu explico!
(tb estou curiosa, já que houve uma insinuação sobre a minha capacidade de memória!)

A Mafaldinha, conhecida por Táta até a Mariana começar a falar e a chamá-la de MANA com toda a clareza, é uma garota Maria/Rapaz.

A gravidez dela decorreu com a maior das naturalidades, sem episodios especiais tirando aquele que tive que levar o Bejeca (o meu gato, o maior gato que a minha mãe já tinha visto em toda a sua vida – tigrado da cor de caramelo) para Viana do Castelo porque eu não estava imune á toxoplasmose e não queria que fosse a sogra a limpar a areia dele. E o coelho anão...

E o Márinho?
Ah! Ah! Ah!

Continuando as respostas sobre a Mafaldinha (como hoje estou bem disposta, posso fazer a mim própria as perguntas que eu quiser...ás vezes não me chateio!)

E tirando aquele promenor de ter sempre latas de feijão manteiga na despensa para quando acordasse a meio da noite fazer uma panelinha (coisa pouca!) de feijão de oleo de palma com banana e cometer com uma imensa satisfação um dos 7 pecados mortais, não encontro mais nada de especial.

Na minha ultima consulta, em Dezembro de 1992 (pôrra... estou mesmo velha!), a médica marca a cesariana para um dia (que não me lembro, e com isto já estou a falhar!) da 1ª semana de Janeiro.
Nessa semana seriam concluidas as tais 40 semanas de gestação.

Cesariana? Pois, para alem de estar com a tensão muito alta e ter engordado simplesmente 23 kgs, tem um bébé pelvico.
Ele (o bébé que nunca deixou ver de que sexo era) está sentado e já não vai dar a volta e a mãe é uma mulher de utero estreito. (está bem, chame-me o que quiser!!!)

Durante nove meses achava que trazia dentro de mim um rapaz!
Eu queria um rapaz... tinha uma lista de nomes para rapaz;
forrei as gavetas da cómoda com um papel cheio de coraçoeszinhos azuis (é o meu lado pimbalhoco); comprei roupinhas tendênciosamente masculinas e, quando acordei da anestesia geral perguntei á enfermeira:

- O que é que ELE é?
- É uma menina, pesa 2.8??Kg e está bem.

Trocaram-me o bébé... só pode! Não é possivel! Pensei eu! Não vi, por isso podiam fazer o que quisessem...

Estavamos no dia 21 de Dezembro!
Uma 2ª feira em que começa ás 6h da manhã com as águas rebentadas...
Não sentia nenhuma dor, nem contracções nem nada! Não sentia rigorosamente nada! Apenas senti um click que me acordou e que, de repende me fez ficar incontinente!

Acordei o Márinho e disse-lhe que tinhamos que ir para o H.S.M. (era onde trabalhava a minha médica e já tinha combinado com ela que se acontecesse alguma coisa, teria de ir para lá imediatamente).

O Márinho, que é das pessoas que tem as reacções mais rapidas que eu conheço (ironia), prontificou-se logo em resolver a situação:

- e agora? – pergunta ele em linguagem de múmia!
- Telefona para um táxi s.f.f. enquanto eu faço uma mala com as minhas coisas, provavelmente já não saio de lá...
(Não tinhamos carro... eu podia dizer que estava a arranjar ou coisa parecida, mas não! De facto, não tinhamos um carro!!!)

O que eu acabara de dizer foi traduzido para linguagem de múmia com a seguinte tradução:

“Vamos jogar ás estátuas!!!”

Perante isto, eu fiz o saco para “a viagem”, dirigi-me ao telefone, abri a lista telefónica e liguei para uma central de táxis.

Ele acompanhou-me em silêncio (pensava que ainda estavamos a jogar e quem mostrasse os dentes perdia!) e quando lá chegamos, eu fui para dentro e ele voltou para casa (convencido que aquela brincadeira não tinha tido piada nenhuma!).

A Mafalda nasceu ás 9H da manhã, de cesariana com anestesia geral e o Márinho quando telefonou ao meio dia para o Hospital, confirmaram-lhe a boa nova!

E eu, ali sózinha e abandonada no hospital sem ninguem saber de nada!
(este é o meu lado mais lamecha a falar – costuma resultar como chantagem emocional! Aprendi com o meu pai!)

E pronto! Não sei o que é ter filhos, como afirma a minha mãe, que teve 5 partos normais (credo!!!!).

Ahhhh! Mas nesse dia ás 3h da tarde tive montes de visitas!
Toda a gente queria ver o bébé... é triste mas é verdade!
Ninguem me queria ver a mim (ah! este meu lado lamecha....), só ao bébé, até eu! Queria ver a bébé que me tinha pregado uma grande partida!
Trouxeram-me a garota quando a cama estava rodeada de gente (não sei como é que conseguiram entrar tantos) e quando me colocam nas mãos “aquela coisa” (foi assim mesmo que eu reagi – o Márinho ainda hoje não perdoa a minha reação!!!), eu fiquei em panico:

- Como é que eu pego nisto? Parece um saguim...

Não sou pessoa de entrar em pânico (tirando o diagnóstico que a minha irmã me fez recentemente em que tenho um sindroma de, mas concerteza que é da P.D.I.), as minhas reacções são sempre frias.
Mas nesse momento, confesso, não sabia mesmo o que fazer!
Fazia-me impressão pegar “naquilo” (tadinha da minha filhota!), e foi quando eu olhei bem para ela (muito morena, muito cabeluda e muito peluda, meu deus, como ela era peluda...) é que vi que só podia ser minha filha!
Tããão feia!


“Um pápis... UMM PÁÁPIS NADA” – era o que a Táta mais gostava de dizer quando começou a falar.Tinha +/- um ano.
Começou a andar aos 10 meses e meio, até fazia impressão, uma coisinha tão pequenina, tão baixinha...



Se calhar tinha razão, eu não sabia (um pápis), eu não sabia nada (um pápis nada)!!!

***
 

Tens umas piadas muita giras! Tens, tens!!!

quarta-feira, janeiro 21, 2004

O meu chefe (? – detesto esta palavra...), o meu director ( tb n gosto desta!), o gajo que assina o meu cheque ao fim do mês (yap, está melhor!!!), chegou, depois de duas semanas no Brasil, cheio de alto altral!

E eu, que fiquei cá com este tempo do caraças, tenho andado como tenho!

O tempo influencia-me, positiva e negativamente, acreditem ou não!

Então, como tenho andado com umas trombas maiores que as de um elefante, o gajo que assina o bendito do cheque, está sempre a implicar com isso.

Como se não me bastassem as nuvens cinzentas no céu e as nuvens negras em cima da minha própria pessoa, ainda tenho que gramar os opinanços deste gajo! (ops! Acho q ele n lê blogs... olha, que se lixe!!!)

Chega á minha mesa com uma revista da Visão “A Arte do Optimismo”:

- Toma! É para leres! Trouxe de propósito para ti! Vê lá se ficas mais bem disposta!

Faço aquela minha cara (sabem? A do smile dos olhos arregalados!), e respondo:

- ya!
Ando muito faladora!!!

Como ele percebeu que me era igual ao litro, aproveitou a minha ausência à hora do almoço, rasgou a capa da revista e colou-a nos dossiers que tenho mesmo ao lado do meu monitor!

Agora tenho que gramar com a cara daquela gaja a rir, sabe-se lá do quê!!!

Sorte marreca!!!

***

Nota de comparação:
Olhem eu a responder ao Engº Pavia: - “Ya” !
 

A estória comprida em que fui eu a causadora do estado de tristeza de uma amiga do coração por causa do tabaco:

terça-feira, janeiro 20, 2004

(gosto tanto destes titulos enormes...)

Á sete anos atrás, dei entrada na maternidade Alfredo da Costa, num domingo de manhã.
Estavamos a 6 de Outubro. O Márinho tinha um voo ás 15H:30m para Munique e eu ainda não tinha feito a mala dele!

Era a minha 2ª gravidez (depois de uma falta de pontaria, dois anos antes).
Estava de quase 8 meses, com águas rebentadas e uma bébé pelvica (um buda, como lhe chamaram na ecografia).

Esta parte é o PRINCIPIO da história e não é relevante para o assunto proposto no titulo. Mas vou continuar á mesma, quero lá saber, apetece-me escrever...

(está a dar aquela musica francesa que eu gosto tanto!!!... esta musica petrefica-me!!! – e pronto! Desliguei o msn porque falar com esta minha amiga do coração é-me emocionalmente desgastante! Pegamo-nos sempre! Não percebo, e como tal, e como tb já lhe disse, nem sequer quero pensar nisso!!! NÃO QUERO APANHAR DESGOSTOS!)... voltando á estória:

Depois de fazer uma ecografia e de se certificarem que eu transportava dentro de mim uma bébé sentadinha, com os braços e as pernas cruzadas (a anunciar o mau feitio que aí vinha), mandaram-me ficar deitada numa maca que estava nas urgências.

- Tem que permanecer na horizontal – disse-me a enfermeira.

Mas eu não estava preparada para lá ficar, e como já tinha dito, tinha uma mala para fazer e um pai para deixar no aeroporto. Levanto-me:

- Srª Enfermeira, desculpe mas eu tenho que ir embora! Prometo que volto depois de deixar o meu marido no aeroporto, está bem?

- Mas está a brincar comigo? Dispa-se e dê-me tudo o que tem para eu levar á pessoa que a trouxe. Vá, vista esta bata e deite-se você já não sai daqui...!

Ops! Ela estava a falar a sério!

- Srª Enfermeira, então deixe-me ser eu a ir lá fora dar isto ao meu marido, está bem? Eu já me deito!
(Coitadas das enfermeiras, têm mesmo que ter uma pachorra para aturar pessoas assim...)

E lá fui eu dar as minhas coisas ao Márinho e pedir-lhe que fizesse uma lista infindável de coisas, e que não se preocupasse que assim que chegasse a Munique eu já estaria em casa, que aquilo não era nada, e tal e tal, aquela minha descontração do costume!!!

O Márinho fez tudo o que lhe pedi, inclusive a mala (eu estava tão preocupada com a estúpida da mala! – tenho esta mania estúpida de que sou só eu que sei fazer as coisas!!!)

A mim, mandaram-me para um quarto com duas camas, e com os estores fechados. Ligaram á minha enorme barriga, uma fita com um aparelho para ler as contracções...
Sei lá eu o que é uma contracção!!!

A enfermeira explicou-me o grafico que saia na fita de papel quadricolado e pediu-me para a chamar se aqueles picos altos que a agulha escrevia se tornassem mais constantes!

- Cada vez que a agulha regista este pico, é uma contracção! Disse a enfermeira com toneladas de paciência!

- Ah! – exclamei eu estupfacta! Eu não sentia nada!

Esta parte é o MEIO da história e NÃO É RELEVANTE para o assunto proposto no titulo. Mas vou continuar á mesma, quero lá saber, apetece-me escrever...

A tarde decorreu entre o sono e o sonho... a máquina do CTG continuava a escrever uma linha semi ondulada com os picos altos pelo meio... e eu, ali deitada, sózinha!

Finalmente na sala de partos perguntam-me se queria uma anestesia epidoral ou geral. (Como eu odeio que me façam perguntas... Oh minha senhora, eu é que sei? Desde que não veja a agulha, é-me igual!!!)

Optaram pela epidoral! Foi giro, deu para ver a cesariana pelo reflexo do enorme suporte da luz, em aluminio, que estava por cima de mim!
E deu para ir falando com o médico que me estava a “abrir a barriga”!

Hoje, quando me lembro desse momento, imagino a seca que o médico apanhou e o arrependimento do enfermeiro que me deu a epidoral (devem ter pensado, mas porque é que não lhe enfiamos com a anestesia geral? Não se cala!!!)

Os dialogos davam para outro post e é melhor ficar por aqui, se não, não há Blog que chegue! (bolas, nunca mais chego ao assunto!)

Quando vi o ratinho que saiu de dentro de mim nem queria acreditar, tão pequenininho!!!
Foi uma simples vista de olhos porque ela teve que ir imediatamente para uma encobadora!
Era tão feia, mas tão feia... era mesmo feia! Mas era tão querida!
Aquele tamanhinho de 1,680 kg era de facto um miminho! O pé (adoro os pés dos bébes) tinha o tamanho do meu pulgar! Exactamente igual ao meu pulgar!!!

Esta parte É A QUE INTERESSA para o assunto proposto no titulo:

Quando chegou a hora da visita da noite, o meu irmão (o da mesa) entra como pai da garota (que na altura não tinha nome, apesar dos esforços da mana Mafalda em afirmar que eu tinha uma Mariana na barriga!), e uma amiga minha fica barrada á porta.

Quando eu soube que ela estava lá fora e não conseguia entrar, não vou de modas, levanto-me, desço as escadas e vou ter com ela á porta da rua (naquela figura linda que tem qualquer mulher que acaba de ter um filho).

A Paula quando me vê fica tão feliz, mas tão feliz que nem acreditava que eu me tinha dado aquele trabalho para lhe dar um Xi Coração!!!

Peço ao Sr. da porta para a deixar entrar e digo-lhe com um grande sorriso:

- TENS TABACO???

***

Nota pessoal: Proponho ao mano da mesa uma análise promonorizada sobre o tamanho deste post... desconfio que a minha insanidade está a crescer nestas mesmas proporções.
---
 

Pela 1ª vez

Ponho em questão o meu pior vício: o tabaco!

Pela 1ª vez me questiono o porquê...

... eu, que não gosto de pensar e muito menos saber do porquê das coisas (para não apanhar desgostos*!!!)

... eu, que não fumo durante o sono porque não dá jeito;

... eu, que a primeira coisa que faço logo que acordo é ir beber água e fumar um cigarro;

... eu, que fui uma grávida fumadora (que vergonha, menina Cristina, que vergonha!!!);

... eu, que depois de qualquer operação com anestesia geral (foram 7 a contar com as duas cesarianas e a gravidez ectópica), assim que tinha forças nas pernas, levantava-me agarrada ao poste do soro (ainda bem que tinha rodas) e lá ía eu, perdida no espaço e no tempo daqueles corredores de hospital, até uma janela para fumar um cigarro...

... eu, que originei um estado de tristeza a uma grande amiga do coração por causa do tabaco ( é uma estória muito comprida!!!);

... eu, que sempre achei que ía morrer de qualquer maneira, atropelada ou com cancro, não fico cá para semente (e ainda bem, nunca desejei ser Imortal, como o Márinho!!!);

Eu, cheguei á simples conclusão que não sou eu que uso o tabaco!

É ele que me usa a mim!!! E, isto doí! Nunca gostei de ser usada...

Doi-me porque deixei de ter cheiro (e se eu gosto de cheiros!!!)...
Doi-me porque deixei de ter gosto... deixei de ter sabor...
Doi-me porque o meu perfume já não fica por onde passo (fica o cheiro do tabaco)...
Doi-me porque as minhas filhas não tiveram opção de escolha, fumam e pronto...
Doi-me perceber que não tenho uma empregada doméstica porque gasto o dinheiro que serviria para pagar esta preciosa ajuda em tabaco!!!

Doi-me tanto sentir-me dependente...

***



* DESGOSTOS
Doença altamente perigosa que se apanha quando se pensa, até ao fundo da questão, nas coisas que fazem parte integrante da vida.
---
 

Muito Interessante!!!

sexta-feira, janeiro 16, 2004

Gosto de descobrir coisas novas e eis que tropeço aqui:

PALAVRAS EM FÉRIAS


uma ideia genial para quando não tivermos assunto...

Gostei mesmo!!!

***
 

E, já cá faltava um:

Air
Your element is Air. You are an artistic person
with a unique sense of style. You are
intelligent; although prone to wonder in
thought which, prevents you from paying full
attention to most things, constantly active and
most likely like to sing. Constantly moving the
air is a force of nature. One moment you can be
a breeze the next a tornado.


What's your element
brought to you by Quizilla

- Hummm... até é bem verdade (tirando a parte da inteligência!!!)


(será a prova do leão de peluche???)

***
 

« Se soubessemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas,

Haveria muito mais silêncio neste mundo

(Óscar Wilde)

***
 

Quando os nossos projectos vão por água abaixo!!!

quinta-feira, janeiro 15, 2004

O post da Imaginação (...) era uma introdução a este:

Hoje, quando fôr para casa, vou passar pelo super e comprar duas telas grandes...

Hoje, vou chegar a casa e vou direitinha para o chão da sala pintar com digitinta (aqueles boiões de tinta em que os pinceis são as nossas mãos) e

Hoje, vou com elas, chafurdar com cores o nosso fim de tarde...


Porque também não sei o que hei-de fazer para o jantar!!!

***
 

Imaginação, a quanto obrigas...

Um destes dias (já foi há muito tempo, mas pronto!) cheguei a casa com uma daquelas telhas!
O dia não me tinha corrido lá muito bem, os meus projectos começavam a ir por água abaixo, e mais grave, eu não tinha qualquer ideia do que iria fazer para o jantar.
Só me apetecia esconder debaixo do edredon da minha cama...

O meu animal preferido, toda a gente sabe, é o Hipopotamo, mas a maior parte das vezes comporto-me como uma Avestruz! Posso colocar as coisas assim: gosto de hipopotamos com almas de avestruzes.

Sou boa a saltar de assunto, pois sou?

(a propósito, há um senhor que diz que eu sou (de signo) um leãozinho de peluche, que de Leão não tenho nada – na volta tem razão, pq esqueceram-se da Avestruz no circulo do zoodiaco! Com ascendente no Hipopotamo ;o)

Continuando o dia da telha... Como não posso esconder-me de nada (não tenho tempo!) e muito menos posso andar por aí de gatas fugindo dos meus medos, resolvi trocar as minhas voltas rotineiras em casa.

Em vez de entrar direitinha para o meu quarto para me descalçar e despir e seguir para a cozinha, fui sentar-me no chão da sala a ver o que as garotas estavam a pintar em cima do baú.

Peguei numa tesoura e comecei a fazer umas bonecas de papel, com tótiços e tudo!

- Uauuu, tão giro mãe! Onde aprendeste a fazer isso?

- Quando eu tinha a vossa idade fazia montes de bonecas destas, com roupas de todos os tamanhos e de todas as cores...

E lá começamos as três a dar asas á nossa imaginação e a fazer aquelas bonecas que eu fazia para mim, para a minha irmã e para o meu irmão da mesa (lembraste?)...

Depois contei-lhes que faziamos casinhas para elas, com os livros do meu pai!
Cada livro era uma assoalhada da casa; tiravamos as tampas da pasta de dentes para fazer mesinhas; aproveitavamos a parte de dentro das caixas de fosforos para fazer as camas (curtavamos os lados maiores, viravamos para fora de forma a que a cama ficasse com pernas e cabeceira) e depois das casas estarem impecavelmente mobiladas com os mais diversos materiais, faziamos as estradas com molas (esta era a tarefa do mano porque ele era sempre o responsavel pela Brisa da altura e além disso, morava sempre “noutra terra” – eu e a minha irmã eramos vizinhas e mandavamos o mano para o quarto da mãe = a outra terra)

As garotas ficaram encantadas com mais um episodio da história da minha vida e aprenderam a fazer bonecas de papel...

Depois de muitos papeis cortados no chão, depois de muitas canetas de filtro e lápis de cor espalhados, paramos porque tivemos mesmo que regressar á rotina:

- Vamos para a banheira, vá...

- Mas, oh mãe! Tu não tinhas brinquedos?

- Tinha... até tinha muitos! Houve um natal que a colher de pau me deu uma bicicleta e uma trotinete, mas eu queria era uma casa de bonecas igual á que havia no meu Colégio...

- E nunca tiveste?

- Não! Só a que estava no Colégio!

- Tadinha da mãe...

Fiquei a pensar naquilo do “tadinha da mãe!” durante algum tempo e cheguei a uma conclusão horrivel:
“Tadinhas” são as minhas filhas, que pertencem a uma geração criada em betão, enfiadas num 6º andar com todos os brinquedos da moda e todos feitos e prontos para começar brincadeiras pré concebidas e sem imaginação nenhuma!
Para não falar dos gamesboys e digitivos e jogos do computador, como o mais recente da Mafalda:
um jogo que ela cria as personagens de uma familia (no computador), trabalham e têm dinheiro e constroi uma casa (no computador), e pode ter filhos e tudo e tudo NO COMPUTADOR...

parece impossivel!

Pergunto-me: até que ponto a culpa é nossa?

Agora para desaluviar a seriedade da questão:
a Mariana também jogou mas a familia dela morreu queimada porque ela esqueceu-se de não sei o quê no fogão e a casa pegou fogo! A Mafalda agora não a deixa jogar...

Estão em Pé de Guerra...

***
 

Pelo Bolg fora...

terça-feira, janeiro 13, 2004

Como se de água se tratassem, tenho que “beber” sempre (ás vezes mais do que uma vez por dia) destas meninas:

a Ana

a Rita

esta duende maravilhosa

e o André (ops, este é menino!)

Não os conheço (para grande pena minha!), mas a maneira como escrevem...
as coisas que pensam...
... as palavras sentidas que naqueles posts leio deixam-me por vezes a pensar o quanto é bom ver que ainda há pessoas vivas, verdadeiras, que provavelmente já terão aprendido
« (...) que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. (...)... que o tempo, não é algo que possa voltar para trás.»

Deduzo que, de certeza, já plantaram « (...) o seu jardim e decoram a sua alma, ao invés de esperar que alguém lhes traga flores.»


Tive que ir buscar estes trechos para conseguir explicar o que penso... não faz mal, pois não?
(são de um email que guardo religiosamente sobre “Grandes Verdades” de Shakespeare).

Já agora, vai para a coluna do lado esta menina “Encantada” que tive o prazer em descobrir hoje na “janelinha” da Rita.

Beijos para vocês

***


 

Uma questão de OXIGÉNIO!!!

« A Vida não é medida pelo número de vezes que respiramos,

mas sim de momentos que nos tiram a Respiração. »


(recebido por e-mail)
***
 

apatia

segunda-feira, janeiro 12, 2004

apático

adj.,
em estado de apatia;
indiferente.


apatia

do Lat. apthia + Gr. apátheia
s. f.,
insensibilidade;
indiferença;
impassibilidade;
inércia;
marasmo.



 

Ainda a propósito dos pesadelos da Mariana II

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Esta fase que estou a passar com a Mariana fez-me recuar uns trinta anos...

Eu devia ter uns 4 ou 5 anos, porque na altura moravamos na Cuca, nos arredores de Luanda!
Era uma vivenda de R/c e 1º andar. O nosso quarto ficava no principio do corredor do piso de cima, a meio deste estava a porta do quarto da tia Santa, mais ao lado, a porta do quarto de banho e ao fundo a porta do quarto da mãe, e do pai também, claro!

Eu tinha medo do escuro, mas como os filhos da minha mãe não podiam ter medo, nem sequer monstrar alguma fraqueza, eu nunca disse a ninguem e arranjei uma forma de não me encontrar com o escuro!

Ora bem, para mim, o escuro era uma coisa rija e muito escura que eu via mesmo é minha frente e essa coisa escura tambem me via.
Quando acordava á noite para ir fazer xi-xi, serrava os olhos e gatinhava pelo chão, paralelamente ao roda pé que me conduzia até á porta do quarto de banho. Depois, como se fosse uma cobra, rastejava pela parede até ficar de bicos de pés para tocar no interroptor e acender a luz! Lembro-me que o interruptor ficava lá muiiito em cima!

Finalmente abria os olhos!

Pensava eu que, de olhos fechados não nos viamos um ao outro, e como a existencia dele era “ali no meio”, ficando por cima de mim, ou eu debaixo dele, nunca me conseguiria apanhar!


Hoje, trintas e não sei quantos anos depois pergunto-me:
porquê que em adultos não arranjamos soluções simples para os nossos medos?


Acho que hoje vou sair daqui de gatas...

***
 

Ainda a propósito dos pesadelos da Mariana I

- Mas oh mãe, eu não consigo desquecer daquilo...

Como é que será possivel “desquecer” se a Mafalda esconde-se dentro do roupeiro do quarto da irmã, espera que ela feche os olhos e depois salta de lá de dentro com um grito de monstro papão???

***
 

Diálogos para adormecer...

quinta-feira, janeiro 08, 2004

A Mariana anda com pesadelos porque viu o Scary Movie (foi sem querer, Srª da Seg. Social) e por isso tem sido um tormento para ela ficar na cama dela sózinha!
Até agora de nada adiantaram as infinitas explicações que demos sobre cinematografia, resultado: há uma semana que dorme connosco!

- Mãe! Posso adormecer na tua cama? É que aquilo não me sai da cabeça!

- Oh Mariana! Já te disse para cantares... (quando ela faz aquela carinha que me recorda as bébes que já não tenho, quebro sempre!) ... vá, entra lá...

- Mas eu já cantei todas as musicas que eu sei e aquilo continua na minha cabeça... Podes cantar tu?

- Qual é que queres?

- A do lenço a voar...

- No alto daquela serra?

- Sim!

(Lá lhe cantei, com alguns lá-lá-lás pelo meio porque já não me lembro muito bem da letra.)

- E agora cantas-me Naquela linda manhã?

(esta ainda sei toda e lá cantei.)

- E agora...

- Oh Mariana! Sabes muito bem que a mãe precisa de dormir e fica muito mal disposta se dorme mal, não sabes?

- Mas oh mãe, aquilo está sempre na minha cabeça!!!

- Então agora canta tu, vá...

- Qual queres?

- Eu tenho uma laranja doce!

- Gostas muito dessa, pois gostas?

- Pois gosto, vá canta.

... e lá cantou Eu tenho uma laranja doce ao canto do meu baú para dar ao meu amor queira deus que sejas tu (gosto mesmo de a ouvir cantar esta!).

- Oh mãe...

- Mariana, por favor! Fechas os olhos para dormirmos? Estamos de mãos dadas por isso podes adormecer, está bem?

- E se nós morrermos...?

- Mariana, eu já te expliquei que um dia vamos todos morrer! Tudo o que é vivo morre! As árvores, os animais, as pessoas... ninguem fica para semente...

- Eu sei, mas eu tenho medo! E depois? Nascemos outra vez?

- Não sei Mariana! Só sei que o céu precisa de estrelas á noite e se ninguem morresse o céu ficaria preto e feio! As coisas vivas têm que morrer para se transformarem em estrelinhas para brilharem no céu...

- Mas podemos nascer nas mesmas pessoas?

- Não sei! Acho que podemos nascer outras coisas... animais por exemplo... não sei Mariana!

- E tu queres nascer o quê?

- Eu? Uma arvore...

- Eu não! Eu quero nascer outra vez nesta familia! Quero que tu sejas outra vez a minha mãe, quero nascer outra vez como tua filha, está bem?

- Está bem Mariana, mas não penses nisso...

- Mas se eu pensar muito realiza-se?

- Sim, realiza-se...

- Qual é a tua côr preferida?

- A minha côr preferida?

- Sim...

- Azul!

- Então, sonhos azuis para ti!

- Obrigada Mariana! E tu? Qual é a tua côr preferida?

- Côr de Arco Íris!

- Então, sonhos da cor de arco iris para ti também, Mariana! Agora fecha os olhos e dorme!


Obrigada linda! A minha cama é a tua cama!

***
 

Demasiado curta mesmo!!!

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Have you ever seen the morning
When the sun comes up the shore
And the silence makes
A beautiful sound

Have you ever sat there waiting
For the time to stand still
For all the world to stop
From turning around

And you run
'Cause life is too short
And you run
'Cause life is too short

Have you ever seen the glowing
When the moon is on the rise
And the dreams are close
To the ones that we love

Have you ever sat there waiting
For heaven to give a sign
So we could find the place
Where angels come from

And you run
'Cause life is too short
And you run
'Cause life is too short

And you run
'Cause life is too short
And you run
'Cause life is too short

There's a time that turns
I'd turn back time
But I don't say I can
It only works if you believe in the truth

Well there's a time to live
And a time to cry
But if you're by my side
I will try to catch a star
I'll try to catch a star
Just for you

And I run
'Cause life is too short
And I run
'Cause life is too short
And I run
'Cause life is too short
And I run
'Cause life is too short

Too short
Too short
Life is too short
Too short
Too short
Life is too short

(Scorpions in Life Is Too Short)

***
 

Razões suficientes e plausiveis

A maior parte das vezes em que dou comigo a pensar para os meus botoes, troco-os logo pelo meu blog!

Chego a ter grandes conversas, debates e discussoes comigo mesma mas nessas alturas nunca consigo escreve-las... ou estou a tomar banho, ou estou a conduzir ou estou simplesmente a adormecer!

Como é mais do que logico, no banho nao dá muito jeito, a nao ser que arranje um bloco e uma caneta igual aos biologos marinhos, o que está fora de questao (só porque simplesmente nao me apetece!);

No carro, ja tentei escrever parada nos semafros vermelhos! Tenho um caderno com uma caneta debaixo do meu banco, mas o caderno é enorme e o tempo vermelho do semafro é i­nfimo!

Quando estou a adormecer, é impossivel! O prazer que eu tenho em dormir aliado ao facto de que a cama me da preguiça de voltar a colocar o meu corpo na vertical, torna esta realizaçao de todo impossivel! («de todo», mas que bem!)

*
 

Eu ODEIO quando a história se repete

Pode ser que a professia dos 36 se realize e arraste nas cinzas um sonho falhado!

*
 

Estou com uma Raiva...

terça-feira, janeiro 06, 2004

Que nervos!!!

Já tive que ir á tasca comprar a porcaria de um bolo com creme! Só me apetece comer!

Mas que raiva! Estou atolhada de trabalho (metade por culpa minha que deixei amontoar) e não me param de interromper... PÔRRA!!!

Não há pachorra! Estou aqui, estou a começar a dar pontapés na cabeça desta gente, até fazer sangue! Juro!

***
 

Bom Ano de 2004

segunda-feira, janeiro 05, 2004

É normal pedirmos desejos no começo de um Ano Novo!
E, também é normal, desejarmos tudo de bom a quem gostamos!

Nos meus desejos (para ser sincera) ainda não pensei... não me apeteceu comer as doze passas (mas vesti as cuecas das lantejolas que a minha irmã comprou para nós as três usarmos... )! Ando numa de chocolate!

Os votos de felicidade para quem mais gosto foram dados pessoalmente ou por sms!

Aos que têm a pachorra de ler alguns dos meus post, ficam também aqui os meus mais sinceros desejos de muita felicidade e que consigam ver uma luzinha em cima do ombro esquerdo de alguém!

Nunca desejo paz nem saude porque nunca fui Miss, just kidding!... como estava a dizer, ou a escrever, não desejo paz nem saude porque tenho a certeza de que quem atingue a felicidade ganha paz e saude! Tenho a certeza que estes dois estados de espirito são simplesmente bonús da felicidade!

Apesar de eu ter algumas coisas que aos olhos dos mais comuns dos mortais pode parecer anormal, gosto desta normalidade do fim do ano! Ou melhor, gostava! (pronto, caí na minha insanidade)

Não é que dei comigo a pensar, a poucas horas do dia 31, o que é que eu iria festejar?

Ficar um ano mais velha? Mas isso é motivo de euforia?
Em mim não!

Por acaso vocês já repararam como é que eu me levanto do sofá ou do chão? Exactamente! Completamente dobrada! Pareço uma velha de mil anos... corcunda! Só me falta a bengala... e, como se não fosse o suficiente, agora tambem fico com o joelho preso!

Agora imaginem-me: comemorar um ano em que ficarei com o nariz ainda mais perto do chão e coxa!!!

Que lindo! Estou tãão contente! (e um dia?, quando me chamarem avó?)

***
 

"Que dias há¡
que na alma me tem posto
Um não sei quê,
que nasce não sei onde
vem não sei como
e dói não sei porquê."

(Luis Vaz de Camões)

plosanimais
Na minha vida REAL...

 

"A realidade é um detalhe,
  Pra quem sonha ela é um desafio.

 

... fica para depois!

neste momento não consigo ler mai nada!!!

 

Existem, e tenho que ler...
No baú

@ Correio